Tipos diversos de injustiça

“E o que fazer com as injustiças? São tantos ‘seres humanos’ neste mundo e, consecutivamente, são tantos interesses diversos que até os mais fortes e mais justos têm seus momentos de crise e de fraqueza”. Essa frase não vale apenas para os oprimidos, mas também para os opressores, de modo que até os que dominam, cedem à pressão.

Por inúmeras vezes, é feito o questionamento do que realmente é a injustiça, e a palavra significa falta de justiça, ou seja, aquilo que é ilegal, o que não é justo. Mas o que não é justo? O que está errado, de fato? Quando o direito do outro é interrompido ou quando o outro é submetido a fazer algo que não é o certo ou que ele não queira, isso é injustiça. Por exemplo, a escravidão. Ela foi uma submissão imposta aos negros africanos, que foram forçados a vir para o Brasil para trabalharem. A falta de liberdade, o não poder se expressar de alguém é uma injustiça, porque impede o direito de manifestação do mesmo.

A dominação pelas classes altas praticamente nunca é aceita pelas classes inferiores, sendo necessária a imposição de poder sobre os dominados, fazendo-os refém de seus opressores. A injustiça está em todos os campos, na política, na religião, na educação, no trabalho, em tudo. Sempre existindo a divisão dos submissos e dos dominadores. Há sempre uma hierarquia a ser seguida. Ninguém quer ser pobre, negro, morar em periferia e muito menos viver em um terreiro, possuindo uma religião considerada como demoníaca. Todos querem ser os que comandam, e não os que são comandados.

É natural do ser humano fraquejar, até os mais fortes, os próprios opressores falham, o que por muitas vezes não é ruim, pois se dizem impecáveis e na verdade não são. E quando erram, veem como é estar no lugar do outro, no lugar daquele que só é julgado e rodeado de injustiças. Isso é o que deveria acontecer, um se colocar no lugar do outro pra ver se aquilo realmente é justo.