Diário de Bordo

Ao contrário do que muitos acreditam, a prática de atividades físicas, mesmo que cotidianamente, não garante uma saúde estável e sem preocupações. Recentemente, uma pesquisa feita entre professores (30-60) de futebol revelou que apesar de estarem em constante movimento, o índice desses homens ter a chance de adquirir doenças cardíacas era alto.
Essa coleta de dados foi feita através de dois testes que tem alcançado bons resultados por ser exato e simples de se fazer. O primeiro é o IMC, isto é, Índice de Massa Corporal que é um método internacional usado para avaliar o peso do indivíduo em relação à sua altura tendo ás seguintes classificações: dentro do peso ideal, abaixo do peso ou acima do peso. O outro é a Relação cintura-quadril, RCQ, que indica o risco de ter doenças cardiovasculares pelo acúmulo de gordura no abdômen.
Os resultados que foram obtidos através dessa pesquisa não foram esperados, pois ao se examinar professores de atividade física, logo pensa-se em indivíduos saudáveis, todavia, se fez necessário chegar a tal seguimento para que a reflexão sobre a sociedade atual fosse feita. O pensamento contemporâneo no qual defende que o praticante de atividades físicas não precisa ser acompanhado por um médico, é o efeito de uma geração curativa que apenas procura assistência quando passa a sentir dor ou algo do tipo. A verdade é que falta o cuidado com o corpo, principalmente pelos homens, que são ensinados a sempre estarem no controle de qualquer situação até mesmo de uma dor.
Atualmente, devido a campanhas de conscientização, este preconceito ou vergonha de possuir uma rotina preventiva tem diminuído, entretanto ainda há muita coisa para se fazer. As campanhas contra suicídio ou câncer possui meses determinados quando na verdade a luta contra esses males deveriam ser contínuas. A incentivação de praticar atividades físicas precisa ser feita, porém, o incentivo a uma alimentação e hábitos saudáveis como não fumar ou não beber dever ser ainda maior.